Destiny é daqueles jogos que acabou por nunca desaparecer. O lançamento pode ter ficado aquém para alguns, mas a Bungie conseguiu agarrar um bom grupo de seguidores.
Entretanto, a Bungie continuou a trabalhar em novos conteúdos para conseguir cumprir a promessa original, fazer de Destiny um mundo permanente capaz de puxar os jogadores e oferecer uma experiência bem recheada. The Taken King é um passo nessa mesma direcção.
um dos grandes problemas da versão Vanilla era mesmo a forma como a história servia quase como que um padrão de fundo, um papel de parede que cobria uma estrutura frágil e simbólica. Em Taken King, a história e as personagens ganham o destaque merecido, com mais tempo de antena e até explicações para alguns eventos antigos.
Destiny The Taken King tem uma campanha inteira com um novo inimigo, o pai de Crota, um pobre alien que foi morto na expansão anterior porque queria fazer coisas más às raças “boas” do jogo.
Embora a história chegue mais recheada, também existem uma série de novidades, como mais zonas para explorar, mais missões, mais vendedores, mais níveis e mais armas. Sim, o estilo MMO que Destiny já tinha faz agora mais sentido.
Curiosamente, tudo isto também se torna mais divertido em Destiny The Taken King, pois o aumento da barra de experiência e a maior variedade de armas permitem aumentar o nível de Light para desbloquear dificuldades ainda maiores.
Embora a jogabilidade permaneça igual, cada uma das classes recebeu agora uma nova especialização, sendo a do Hunter a minha favorita, ou seja, uma flecha de luz que podem usar contra os inimigos. A forma como arranjam estas especializações está ligada à história de cada classe, por isso vão poder ver conteúdos exclusivos para cada uma.
Os novos cenários e até imigos trazem alguma frescura ao universo de Destiny, sendo que até existem novas unidades nas localizações antigas. Antes de abordar a expansão, fui visitado por Taken em Marte e na Rússia, o que me deixou confuso a ínicio, mas agradado.
O Crucible também foi ampliado, agora com mais cenários e expansão dos modos de jogo até estas novas localizações. Foram adicionados ainda modos como o Mayhem, Rift e o Zone Control, que se revelou o meu favorito.
Eu gostei da versão original de Destiny, mas confeso que The Taken King me conseguiu encher mais as medidas. Só o facto de demorar mais a evoluir e ter mais que fazer/coleccionar, faz dele uma experiência bem mais rica, ainda melhor para quem estiver a jogar tudo desde o início.
[Todas as imagens presentes nesta análise foram captadas durante as nossas sessões de jogo]
Destiny The Taken King é uma expansão no verdadeiro sentido da palavra. Pode não ser um mundo cheio de missões e inúmeros elementos como um World of Warcraft, mas é uma enxurrada de conteúdo e explicações para aquele que é o derradeiro teste para o que será a sequela. Seguindo este caminho, vai certamente chegar a bom porto.
Positivo:
- Maior atenção à história
- Novas zonas apelativas
- Mais modos e mapas para o multijogador
- Mais níveis para evoluir
- Está aqui um bom caminho para Destiny
Negativo:
- Ainda mais zonas eram bem-vindas
- Muitas missões de pombo-correio
- Crucible continua a parecer desiquilibrado