Análise – Arrow T3

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O meu nome é Alexandre Barbosa e após assistir a duas temporadas de Arrow, estou aqui para fazer a análise à terceira temporada com apenas um objetivo, dar a conhecer o que podem esperar desta.

Durante 3 anos vi Oliver Queen (Stephen Amell), ou Green Arrow, ou simplesmente Arrow a lutar de vários modos sempre com o objetivo de salvar a sua cidade, Starling City, de ser destruída. Nesta terceira temporada existe o mesmo objetivo mas com uma mudança no que diz respeito aos personagens. O elenco principal conta com os suspeitos do costume: Roy Harper (Colton Haynes), John Diggle (David Ramsey),Laurel Lance (Katie Cassidy), Malcolm Merlyn (John Barrowman), Thea Queen (Willa Holland), Quentin Lance (Paul Blackthorne) e Felicity Smoke (Emily Rickards); em conjunto com uma nova cara, Ray Palmer (Brandon Routh). Estes são os actores principais desta temporada em conjunto com Ra’s Al Ghul (Matt Nable) como o grande vilão.

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Para quem segue as bandas desenhadas, sabe que o super-herói é simbolizado pela máscara ou fato, pois muitas vezes não se conhece a sua identidade. Esta temporada segue bastante esta temática ditando a continuação de alguns heróis através da passagem de testemunho.

Durante as duas primeiras temporadas de Arrow foi notória a construção de um universo repleto de vilões, vigilantes e problemas pessoais. Muitas das personagens acabam por ter os seus problemas solucionados e o resultado dessa resolução acaba por os transformar. Assim não é de estranhar que alguns dos desenvolvimentos sigam esta linha criativa. No entanto fiquei muitas vezes com o sentimento de que estes atingem dimensões bíblicas, não no bom sentido, apenas por casmurrice do guião. Como já seria de esperar, a maioria dos atores sentem-se em casa com as suas personagens e isso nota-se, existem vários momentos espalhados pela série onde as personagens que estão presentes desde o inicio se mostram mais pujantes.

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Depois de um vilão com capacidades sobre-humanas na segunda temporada, o papel de mau da fita recai sobre Ra’s Al Ghul. Este personagem é o líder da liga de assassinos pelo que será escusado dizer que inimigos não faltam. Este vilão apesar dos poucos episódios em que aparece consegue agarrar a nossa atenção na sua primeira sua aparição. Na primeira metade da série este vilão atua nas sombras e é usado como pretexto para o desenrolar de algumas das ações mais importantes na história. No entanto tudo muda na segunda metade, Ra’s Al Ghul torna-se um vilão presente e mostra-se bastante capaz.

Até à resolução da história no último episódio existem aqui muitos capítulos, previsíveis, aborrecidos e dispensáveis. Comentei várias vezes o meu desagrado com alguns amigos e parece que estávamos todos no mesmo barco. Isto deve-se também ao facto de alguns episódios começarem a sentir-se repetidos de temporadas anteriores. Felizmente a resolução, apesar de cliché conseguiu ter aquele pequeno toque de brilhantismo final.

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Não me quero adiantar muito mais sobre detalhes da história mas com tudo o que aconteceu e com o anúncio de Legends of Tomorrow a 4ª temporada está posicionada para surpreender, pois pode acontecer tudo, afinal de contas Arrow começa a parecer um ninho onde todas as temporadas dá origem a mais séries. Nesta temporada existe a apresentação de um herói que eu desconhecia no universo da DC, falo de Atom. Este herói parece um Tony Stark (Iron Man) da DC, é bilionário, tem um fato/armadura cheio de tecnologia e serve como alívio cómico. A meu ver é uma daquelas personagens que faz sentido estar presente em Arrow enquanto se olha para a série como parte de um universo maior.

Por último no que diz respeito a história, quero só referir que a série The Flash, que nasceu como um spin-off, tem conexões com Arrow. Estas vão além de cameos pelo que apesar de não ser essencial acaba por ser aconselhável ver as duas séries em sintonia.

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Os efeitos especiais passam por dois pontos distintos. Se estivermos a falar dos efeitos especiais que acompanham os combates, então estamos no bom caminho. Se estivermos a falar de efeitos especiais em grandes localizações… bem não são maus, mas não fazem nada para ajudar a credibilidade, tendo em conta que Arrow é uma série muito mais realista que Flash, o que me incomoda aqui acaba por ser uma mais-valia em The Flash.

O que nos é mostrado durante as lutas, pessoalmente nunca fui muito esquisito, mas seria benéfico para a série se colocassem os olhos em Daredevil, uma série da NetFlix onde este aspeto faz com que cada inimigo seja humano e não um boneco de treino.

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A 3ª temporada de Arrow foi um misto de bom e mau. Na minha opinião a primeira temporada fez um bom trabalho em trazer um super-herói para o pequeno ecrã, a segunda temporada tratou de expandir o universo e por fim a terceira poderia muito bem ter servido como ponto final nesta série e dar lugar a outros heróis. Ainda assim já que a 4ª temporada está confirmada, espero que o que aí vem seja um pouco menos previsível do que esta terceira temporada de Arrow.

Positivo

  • Motivações iniciais das personagens nesta temporada
  • Cenas finais
  • Mudanças constantes entre as persoangens
  • Ra’s Al Ghul é um bom vilão

Negativo

  • Muitos dos problemas arrastam-se por casmurrice
  • Muitos episódios perdem a graça com a previsibilidade da história
  • Começa a aparecer o sintoma de Déjà vu quanto a algumas situações

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Alexandre Barbosa
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